NOS MARES DA VIDA

 

 Tal qual barco

sem rumo,

já singrei muitos mares,

ora de águas calmas,

ora de águas revoltas.

Permite que eu aporte

meu barco

em teu porto.

Que venha eu a beber

um pouco da tua paz,

e matar a minha sede

em tua fonte.

Reserva-me teu carinho

e teu calor,

para me aquecer do frio que se faz

em minh'alma adentro.

Deixa que eu repouse

em ti e me dê

um pouco de crédito.

E em teu território,

fincarei a minha bandeira

de paz e como teu aliado

passarei...

Ovídio S. Oliveira